Leonardo Boff : “Dilma é a melhor opção” http://brasil247.com/+09g3o
Leonardo Boff acredita que “nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis”, como fizeram o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff; sobre Marina Silva, que já foi sua aluna, no Acre, comenta que candidata do PSB se transformou “numa fundamentalista com a mentalidade de alguns líderes muçulmanos” e que não possui habilidade de articulação;
“Se vencer, oxalá não tenha o mesmo destino político que teve Collor de Mello”, prevê; em entrevista ao blog do jornalista Paulo Moreira Leite, Boff diz que candidatura da ex-senadora “representa uma volta ao velho e ao atrasado da política”.
Ontem, declarei minhas opiniões pessoais nas redes sociais (batem com as de L.Boff, especialmente nas comparações com o fenômeno Collor; porém, acrescentei a pergunta: “quem será o PCFarias de Marina?”). Em 2010, saudávamos Marina, que estudara com ele. Prometia, a aluna. Marina se empolgava com as questões ecológicas mundiais, participava de fóruns importantes, como o FSM (palestras gratuitas!, sem financiamento bancário), e era bastante ouvida, como ministra. Quando saiu do PT, Boff lamentou, e elogiou-a pelo que havia feito, acreditando em suas intenções. Todos acreditávamos.
O Partido Verde a acolheu, deu-lhe legenda, e ela conquistou quase 20 milhões de votos. No primeiro turno. Por volta de maio de 2011 saiu do PV sem maiores explicações. E passou a ser sustentada pelo sistema bancário, enquanto a herdeira do Itaú, Manu Setubal, representava a instituição, e coordena a “Frente”. Ela está com Marina desde 2010. Dilma foi eleita, sem que Marina esboçasse seu apoio, no segundo turno. Enquanto isso, entre 2011 e 2014, o que declarava à receita federal? Será averiguado. Contudo, como candidata, declarou ativos de 1 milhão e meio de reais em sua conta pessoal.
As ligações de Marina com a família Setúbal? O maior banco privado brasileiro, o Itaú Unibanco, teve um lucro líquido de quase R$ 16 bilhões em 2013, 15,5% a mais que no anterior. Assim, Marina já se compromete em submeter o Banco Central, invertendo seu papel controlador, como instituição governamental — privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, instituições públicas –, aumentando a influência dos bancos privados.
Voltemos ao passado recente, e consideremos as discussões liberais sobre o “Estado mínimo”. FHC abraçou-a quase chegando às últimas consequências. As mais rentáveis empresas estatais passaram para o capital privado, e o prejuízo é incalculável. Trata-se do mesmo argumento que envolve o complô para desqualificar a Petrobras, como empresa estatal. O futuro do Pré-Sal está em jogo.
O plano de governo completo de Marina deveria ter sido ser lançado, em São Paulo. A campanha do PSB preparava um grande evento, reunindo todos os colaboradores, a exemplo do economista Eduardo Giannetti da Fonseca e José Eli da Veiga, entre outros. Das ideias de Giannetti, potencial ministro de Marina caso eleita, a privatização das universidades públicas, como já declarou, deverá ser considerada. Daí, o projeto de Fernando Henrique Cardoso não morreu, e a previsão fácil de que o DEM e o PSDB, como aconteceu com Serra em 2010, apoiarão Marina no segundo turno.
Derval Dasilio
Leonardo Boff está equivocado. Aliás, redondamente errado. Ao declarar que “nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis”, como fizeram o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff”, Boff não substancia sua afirmação. É irrelevante e inócua.
A acusação de “fundamentalista com a mentalidade de alguns líderes muçulmanos” e “que não possui habilidade de articulação” é de uma estultice a toda prova. Dilma é boa articuladora? Só se Boff andar nos últimos 4 anos navegando por Bali e curtindo praia e sol.
O problema de Boff é que hoje é uma das pessoas mais engajadas no esquerdismo troncho e chocho incapaz de sentir e farejar as mudanças do tempo.
Resposta: Eduardo, lamento que tenham lhe incomodado aí no RN. Minhas postagens são gerenciadas pelo Facebook e pelo Twitter, e daí distribuídas. De qualquer modo, valeu pelo teste.
Saudações capixabas ao ilustre comentador,
Derval
Não consigo imaginar como o Pastor Derval é figura de propaganda de uma pessoa que hoje não tem relevância mais no Brasil. Simplesmente não consigo entender porque ele continua fazendo isso! Derval, faça-me o favor, não me mande mais nada e retira-me de seu listing.
RESPOSTA:
A mesma dirigida ao comentário acima.