JAIME WRIGHT – O PASTOR DOS TORTURADOS


livro jaime wright

Saiba como presidentes da República, desde FHC, Luis Inácio da Silva (Lula) e Dilma Rousseff (exilados, perseguidos, torturados) foram alcançados pela atuação mundial do pastor Jaime Wright (brasileiro, paranaense) em favor da libertação política, sob a ditadura militar imposta pelo golpe de 1964 — que durou 21 anos — e do retorno à democracia ao Brasil. Entenda o cenário onde Paulo Freire construiu a “Pedagogia do Oprimido”; a canção de Aldir Blanc “O Bêbado e a Equilibrista”, nos mínimos detalhes, além do encantamento filosófico e poético que ainda hoje nos emociona, por sua força libertária.
Quem não sabe disso poderá tomar conhecimento do que sofreram seus pais e avós, poucas décadas atrás, e como a fé desses herois mudou o Brasil, trazendo de volta a “esperança equilibrista”, por uma nação livre, democrática, respeitadora do direito à vida e direitos humanos, fundamentais. Convidamos vc a ler este livro, que a METANOIA lançou antes do Natal, em maravilhoso tempo de esperança no Advento. (Contatos para venda e distribuição: Lea Carvalho – Facebook)

SINOPSE (LIVRARIA CULTURA)

Jaime Wright, brasileiro, pastor presbiteriano ecumênico, começou a procurar pelo irmão, Paulo Stuart Wright – deputado cassado, sequestrado e morto clandestinamente pela ditadura militar. Aproximando-se de familiares de presos políticos participou do projeto Clamor, clandestino, que defendeu perseguidos políticos no Brasil e países da América Latina, com financiamento ecumênico intermediado diretamente pelo Conselho Mundial de Igrejas. Ajudou a reunir os documentos que deram origem ao relatório Brasil- Nunca Mais, que revelou a extensão da repressão política no Brasil, cobrindo um período que vai de 1961 a 1979, identificando e denunciando os torturadores do regime militar, bem como desvelando as perseguições, os assassinatos, os desaparecimentos e as torturas; atos praticados nas delegacias, unidades militares e locais clandestinos mantidos pelo aparelho repressivo no Brasil.

PRÉ-LANÇAMENTO:

Arquivo Nacional (SalãoNobre), 19 de dezembro/2012                                                                                                                                                                          Consta na instituição acima, para consultas, na seção História Recente do Brasil

Praça da República, 175 – Centro
Rio de Janeiro

Opinião do Leitor

JAIME WRIGHT

O PASTOR DOS TORTURADOS

Formato: Livro

Autor: DASILIO, DERVAL

Editora: METANOIA EDITORA

Assunto: BIOGRAFIAS – POLITICA

Especificações Tecnicas

ISBN: 8563439286

ISBN-13: 9788563439284

Idioma: português

Encadernação: Brochura

Dimensão: 21 x 14 cm

Edição:

Ano de Lançamento: 2012

Número de páginas: 248

Sinopse

Jaime Wright, brasileiro, pastor presbiteriano ecumênico, começou a procurar pelo irmão, Paulo Stuart Wright – deputado cassado, sequestrado e morto clandestinamente pela ditadura militar. Aproximando-se de familiares de presos políticos participou do projeto Clamor, clandestino, que defendeu perseguidos políticos no Brasil e países da América Latina, com financiamento ecumênico intermediado diretamente pelo Conselho Mundial de Igrejas. Ajudou a reunir os documentos que deram origem ao relatório Brasil- Nunca Mais, que revelou a extensão da repressão política no Brasil, cobrindo um período que vai de 1961 a 1979, identificando e denunciando os torturadores do regime militar, bem como desvelando as perseguições, os assassinatos, os desaparecimentos e as torturas; atos praticados nas delegacias, unidades militares e locais clandestinos mantidos pelo aparelho repressivo no Brasil.

Opinião do Leitor

En la turbulenta historia que ha marcado los últimos cincuenta años en América Latina, el Rvdo. Jaime Wright se destaca como pastor y defensor de los derechos humanos.  En toda la región, personas comprometidas con la justicia vieron en Don Jaime un importante ejemplo de justicia y ternura, de corage y compromiso.  Hizo un destacado aporte a la reflexión teológica y la práctica pastoral de comunidades cristianas que buscaban discernir un camino de fidelidad al Evangelio en momentos áltamente conflictivos.

Con el correr de los años, trascendió públicamente el papel jugado por “Don Jaime”* en la documentación de los abusos cometidos por el régimen militar, de la forma trágica en que su propia familia había experimentado estos abusos, y de su compromiso pastoral, acompañando a las víctimas de la tortura.

En este libro, Derval Dasilio nos ha prestado un importante servicio al iluminar más la vida y la práctica de Jaime Wright, el pastor.  Su ejemplo permanece para futuras generaciones.
Dennis.Smith@pcusa.org

*O pastor Jaime Wrigh foi chamado por D.Paulo Evaristo Arns, Arcebisbo de S.Paulo, “meu bispo para assuntos ecumênicos”. Por mais de 10 anos, trabalharam juntos nos projetos Brasil: Nunca Mais e Clamor.

Dennis A. Smith

Buenos Ayres – dec.19. 2012

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OPINIãO

O pastor dos torturados

 
A história social do protestantismo brasileiro é contada por especialistas, antropólogos e sociólogos da religião. Porém, dada à abordagem individualista, particular, própria das nossas denominações, no mais das vezes, se conta essa história a partir de um ponto de vista defensivo, ou ufanista, comprometendo a verdade sobre personagens, dentro das igrejas evangélicas, que jamais abdicaram de suas responsabilidades cidadãs. No princípio, contaminado por esse bacilo corporativista, destaquei Jaime Wright como divisor de águas no protestantismo. Muito pouco para um vulto de tal grandeza ecumênica.

OPINIãO

O mal por trás das tragédias


É um escândalo da razão quando o psicólogo entrevistado informa aos telespectadores que deve aceitar a tragédia sem procurar culpados, como parte da terapia do luto individual ou social, na recente tragédia de Santa Maria. Antes, a repórter tinha denominado “fatalidade” a tragédia de fato anunciada da qual fazia cobertura. Problemas com o vocabulário? Menos ainda se aceitaria a “terapeuta do luto” que explica com técnica didática fria, sem sentimentos ou considerações sobre as causas criminosas da tragédia; sem aludir à casa de espetáculos, seus proprietários e exploradores; sem responsabilizar governantes e fiscais venais, depois da morte de quase três centenas de jovens num curral sem saída, sufocados por uma fumaça negra e asfixiante. Discorrendo com habilidade professoral sobre “as quatro etapas da terapia do luto”.
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Se o olhar teológico do Evangelho está nos sem poder, dobrados pelas circunstâncias, o falso moralista é o mais inexpugnável dos inimigos da justiça, por Derval Dasílio

Sobre Derval Dasilio

professor teólogo filósofo
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17 respostas a JAIME WRIGHT – O PASTOR DOS TORTURADOS

  1. Mauricio E. Affonso diz:

    Com certeza valerá a pena adquirir este livro, que soma não só o conhecimento de parte da nossa história vivida sob a Ditadura Militar, como também o valor da própria experiência do autor!
    Como aluno desta figura ímpar, recomendo não só pelo valor cultural a ser adquirido, mas o valor moral e testemunho brilhante, de uma mente fascinante como a de Derval Dasílio.

  2. Novo comentário ao teu artigo “convite JW O PASTOR DS TORTRDOS”
    Autor: (IP: 177.159.33.77 , 177.159.33.77.dynamic.adsl.gvt.net.br)
    Email : anônimo
    URL:
    Whois: http://whois.arin.net/rest/ip/177.159.33.77
    Comentário:
    Parabéns, Derval!!! Resgatar e documentar nossa história pelo prisma da Libertação é algo mais do que necessário. Ser mensageiro dessa memória faz renovar esperanças e nos faz sentir novamente a energia da vida em movimento. Obrigada!
    (Postagem sem identificação)

  3. Pingback: E VAMOS ÀS URNAS… « Derval Dasilio – Escritos&Artigos

    • Eduardo diz:

      Frank Laubach (basta uma googlada ) é o autor de um método que Paulo Freire plagiou. “Método Paulo Freire ou Método Laubach?” de David Gueiros Vieira, aliás contemporâneo de ambos no Recife é leitura obrigatória.

      • Acusar Paulo Freire de ter plagiado alguém, é, no mínimo uma audácia. Pena que o mais importante educador brasileiro, da segunda metade do século 20, ao lado de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, não esteja mais aqui para defender-se (mas, se fosse possível, ele não se daria ao trabalho de responder seus detratores… não seria necessário). Ninguém escapa aos invejosos e despeitados.

      • Eduardo diz:

        Acusei não, Derval. Apenas usei a informação que existe. Aliás, a informação veio do Recife de uma amiga pesquisadora UFP que sabe do que está falando. Vc está muito desatualizado Derval. O problema é que seu esquerdismo virou catarata e vc não enxerga bem. Leia mais. Vc tem repetido os mesmos chavões. Essa de um busto para Darcy, Anísio e Freire é coisa de Coreia do Norte. Leia Derval, leia que vc sentir-se-á menos irritado e mais por dentro.

      • Eduardo diz:

        Livros que recomendo “As praias mais quentes da Sibéria”, “Delícias da organização Francesa” e “Quem é quem em Coité do Matão”. Boa leitura a todos!.

  4. Eduardo diz:

    BASTA LER COM OS SINAIS TROCADOS:

    “Grato pelo interesse, e o enfoque do livro é este: apesar da ‘facilitação’ eclesiástica concedida à ditadura [ontem a da Direita, hoje a Esquerda frustrada], com adesão de denominações evangélicas ao totalitarismo estatal, uma resistência protestante-ecumênica [da Direita, por exemplo, Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli, Augusto Nunes, Ricardo Setti], presbiterianos [tem muitos no Mackenzie com os quais não concordo, mas não se vendem por prato de lentilhas], anglicanos [como Paulo Garcia], metodistas [tem alguns poucos, são muito ‘melancia’], luteranos [conta-se nos dedos], congregacionais [no Rio tem um grupo bom], e outros, na clandestinidadade [sic], resistiram e agiram como insurgentes [da hora que querem calar a Democracia e a liberdade de imprensa, como por exemplo, aquela turma da ALIANÇA Evangélica cooptada pelo esquerdista Gilberto de Carvalho], até o retorno à democracia [aquela, do tipo encabeçada por Christina Kirchner na Argentina e pelo falecido caudilho Venezuelano?]. A Comissão da Verdade [que aos poucos vai se revelando a que veio] traz a [des-]informação, inclusive, que cerca de 51 pessoas foram presas só no primeiro ano da ditadura. Espero que lhe agrade [eu também!]. Obrigado.”

  5. Eduardo diz:

    Partilhei da amizade, mas não da intimidade do Jaime. Estivemos em Goiânia, em BH. Assisti ele ser humilhado certa ocasião e ficar calado, dando show de generosidade no imbecil que o acusava. Mas vc simplesmente coopta ele para o seu esquerdismo delirante. O Jaime não é isso não. Ele tinha opinião, mas se vivo hoje, sabia se posicionar muito claramente diante da safadeza que corre solto, nãos nos porões da ‘Dita-dura’, mas na pouca vergonha de figuras da esquerda…

  6. Eduardo diz:

    “Ninguém escapa aos invejosos e despeitados….” Diz a minha amiga pesquisadora na UFP que Freire desejou mesmo conhecer Laubach, pastor presbiteriano com larga experiência na área de Freire. Melhorado depois de ter conhecido o americano. Tema té foto na rede. A conferir!

  7. Eduardo diz:

    Voce ao fazer a defesa do ‘prático’ do Recife revelou mais um mundo simplificado por maniqueísmos. Quem concorda com Freire é gente fina, que discorda é invejoso; quem for a favor do Jaime, medalha no peito; quem for contra, vai para o paredão!

    É muita bobagem do tipo binária essa sua, Derval.

  8. Eduardo diz:

    E por favor em Comissão da Verdade, quem sabe a dita Comissão desse uma olhada no passado da nossa Presidente, diga-se de passagem, legitimamente eleita, que nunca matou ninguém, ao que se saiba, mas que as organizações terroristas das quais fez parte, mataram, sim.

    Em tempo de Comissão da Verdade, muitos preferem fingir de morto. Outros preferem que isso seja mentira. Mas é a verdade! E, com efeito, isso nada tem a ver com a essência do Cristianismo, sobretudo o evangélico.

  9. Eduardo diz:

    http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/o-juiz-que-condenou-a-ditadura-militar/ entrevista dada a Augusto Nunes que condenou a UNIÃO no caso Vladmir Herzog. Essa é o tipo de análise que considero sensata, equilibrado sem aqueles laivos de linguagem esquerdista ou direitista. Coloque no seu arquivo, Derval.

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  12. Creuza Maciel diz:

    Gostaria de ter visto na “sinopse” a relaçäo dele com D. Paulo. D. Paulo e Jaime formaram uma dupla inseparável.

    RESPOSTA: Creuza, prezada. Só meses depois tomei conhecimento de suas importantes observações. É verdade. Dom Paulo Evaristo é o sustentáculo institucional negado por ambos os grupos religiosos, católicos e protestantes autoritários, pró-fascistas. O livro não faria sentido sem sua presença. Entre as dedicatórias (e no miolo da obra)fiz a reverência possível. Muito obrigado por tudo, e coloco-me a seu dispor para qualquer coisa referente ao assunto.
    Grato,
    Derval Dasilio

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